A nossa vida tem uma fase de calmaria, com suaves ventos no anseio da procura, propelidos pelo calor dos nossos desejos, mesclando o Amor com os... Lamentos!
É um vento de brisa fugidia que percorre o nosso âmago, nos socorrendo a alma sem calma, num marasmo rodeado de sarcasmos.
O nosso soluçar interno, no ego que se contorce no nosso arcabouço envoltório da sua morada, fica contido pelos preconceitos de nossos rivais exuberantes, porém, mesquinhos!
Deus... Meu Deus! Proteja os infelizes carentes do Amor puro e distributivo sem contendas! Troque as calmarias pelos vendavais impolutos. Estirpe da nossa vida as marquises que nos contém o prosseguir, as transformando em imensos currais coercitivos da posse particular de quem não mereça tal benesse e, em redemoinhos seqüentes, com as pessoas girando iguais sabugos em pocilgas sem vazantes.
Na mistura dessa voragem, Faça o seleto sair da discrição, transforme o predestinado o... Emudecendo! E, na somatória, faça da Igualdade uma... Realidade!
Ao final, os ventos se agonizam em razão do colossal temporal, Eles vão sem coroas de louro ou, pousadas fortificadas, pra uma cantoneira de prantos!
O Gorjeio da brisa dos ventos suaves ao nosso derredor, premiou a quem não precisou, principalmente, os abastados comprando o amor! De nada valeu a sua passagem nos corações pusilânimes e, assim, ante o verdadeiro e ardoroso Amor, Faleceu! No surgir do... vendaval da igualdade!
Apresento, a seguir, uma poesia (inédita) de minha autoria, relativa ao texto acima:
VENTOS DE IGUALDADE
Suaves ventos serenos
Na doçura da procura
Ao calor do meu ardor
Amando e... Lamentando!
Brisa fria... Fugidia!
Percorre, vero socorre,
À minha alma sem calma
Em marasmo de sarcasmo!
Soluça o ego que pulsa
Na arcada da sua morada,
Sujeita aos preconceitos
De canibais... Racionais!
Senhor deus dos infelizes!
Troque a brisa por vendavais:
Lapide da vida às marquises
Transformando-as em currais!
Imensos currais verdugos
Em redemoinhos constantes,
E, pessoas, quais sabugos,
Em pocilgas sem vazantes!
Na mescla da voragem,
O seleto fica discreto,
O predestinado... Calado!
A igualdade: realidade!
A brisa, ao fim agoniza,
No temporal colossal,
Vai sem laurel e quartel
Pra o canto... Em pranto!
Seu gorjeio em nosso meio
Premiou quem não precisou,
Nada valeu e, assim, morreu!
Na tempestade da igualdade.
Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31) 3846-6567
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