A dor é injusta, indigna de recompensa
quando a ela... ofereceste esperança,
aos famintos da miséria do amor e da doença.
Abdicaste o que os homens não negam
o medo contagiante, que o corpo não usa nem sente
a vaidade a prepotência materialista.
(Vestiste o teu hábito “sári”...a tua beleza raiada
de pureza...)
Madre, Missionária da Caridade
cala-nos!
Esta avareza de sentirmos,
o que não sofremos, o que queremos e já temos,
o que somos e não sabemos,
o que se pode fazer com tudo sem ter nada...
Ensinaste-nos
a sorrir na ”santa escuridão”, e se ninguém nos ouvir
o silêncio prevalecerá o seu caminho...
Conceição Bernardino