Rugiram os céus numa raiva absurda e choveram nuvens de pétalas de rosas perfumando as terras de searas ondulantes, olvidadas e enganosas como se a dor fosse a pérola da concha do mar que habita o sorriso, em vagas poderosas mas sem versos…
Meu amor…sinto que me vives em cada palavra e nessa solidão que sofre a minha privação desnudas-me o erro, em carne viva como se eu pudesse recuperar a mesma intuição na curva da tua sobrancelha adorada e a minha poesia fosse a covinha do teu queixo que suavemente se entranha no desejo da minha boca num paliativo obsceno de razão ainda que os teus lábios sejam um hino à melancolia confidenciada!
Deixa que os grãos de trigo se ergam numa ode à fertilidade das histórias e ainda que as pétalas das rosas se percam no vento dionisíaco da paixão mostra-me o reflexo da profundidade das ondas e emociona-me a chuva abraça-me o vento e mata-me… de talento!
...ouvi o céu rugir e vim correndo , mas o que vi apenas deixou-me absorto na melodia do seu poema. Agora fico mudo para sorver a doçura da sua "Inspiração" . Parabéns, favorito, bj.
Um lindo e incisivo texto, parabéns. Obrigado, pela leitura gratuita. Tenhas um bom dia Senhora poeta. E que nele, encontre não só a paz como também. A inspiração que rega o jardim de suas poesias. PG