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Poemas : 

Ontem… me ondulavas como céu no meu casco… Hoje … sou tabuado entulhado sem ti (a)mar…

 

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Saudades
Curvando as estrelas
Algures no teu rosto
Como pirilampos
Circulando em abajures
No silêncio …

Vontades
Urgentes
De voltar
Às páginas
Brancas
De ontem
Que ficaram
Órfãs
De um escrever a dois …
Vazias de sangue [A tinta dos amantes]


Hoje o amor
É gasto
No céu
Lembrando
Um olhar teu


Hoje
O inverno
É a estação
Que impede
A chegada
De todas as outras
No coração


Hoje...

Os lábios esconde os beijos

As raízes esconde as flores

Os olhos escondem nas lágrimas
O vento das tempestades
Que acariciavam o íntimo
Do nosso carinho ...



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Monstro-daslágrimas
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Sei pouco mais do que te amar…
Ontem… me ondulavas como céu no meu casco… Hoje … sou tabuado entulhado sem ti (a)mar…
Existes como sopro profundo na fortaleza do meu espírito...
Chega...
Acredito que o nosso amor é um oceano que dá volta ao mundo e tu… Ainda dúvidas que existe um antártico no peito e o vento solar nos dedos!?
Aleatórios
Trevo do céu …
Teus olhos estrangeiros, emigrados na face …
O que fazer com um sonho … do tamanho do sempre …?
Precisas de voar e levar a cor ao arco-íris …
Quero ser fuga sem pedir …
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Acho graça
Papoilas
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 15/05/2016 14:54  Atualizado: 15/05/2016 14:54
 Re: Ontem… me ondulavas como céu no meu casco… Hoje … sou...
Pleno de sentimentos e sentidos.

Obrigada por sempre deixar aqui as pérolas da tua escrita tão profunda e bela.

Um abraço,

Anggela


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/05/2016 11:35  Atualizado: 16/05/2016 11:35
 Re: Ontem… me ondulavas como céu no meu casco… Hoje … sou...
Um poema aflorado pelo amor de onde nasce a verdasidera paixão aflorecida.

lindo

Enviado por Tópico
Margô_T
Publicado: 27/06/2016 16:17  Atualizado: 27/06/2016 16:17
Da casa!
Usuário desde: 27/06/2016
Localidade: Lisboa
Mensagens: 308
 Re: Ontem… me ondulavas como céu no meu casco… Hoje … sou...
Destaco este teu trecho:

"Vontades
Urgentes
De voltar
Às páginas
Brancas
De ontem
Que ficaram
Órfãs"

tem uma grande intensidade.
Uma página branca é sempre um espaço em aberto; já uma página órfã só nos pode trazer o sobressalto do desespero, da solidão, de uma ausência repentina de raízes.

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