Poemas : 

Os Jardins das Magnólias

 
Ainda hoje destruí meus castelos,
Os jardins magníficos de magnólias;
Naufragaram barquinhos amarelos
E as minhas decisões peremptórias.

Os meus quatros elementos e os elos
Se partiram pelas idades compulsórias;
Se foram juntamente com teus anelos
Que eram minhas alegrias ( provisórias).

Agora sou um pedaço de astro destacado
Que após atingir a velocidade do cometa
Caiu numa Terra estranha, de outra língua...

Expulso eu fui do Paraíso por meu pecado
Agora vivo sob a superfície deste planeta
Sem emplasto, paliativo, morrendo à... Míngua!




Gyl Ferrys

 
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Gyl
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Enviado por Tópico
Nininha
Publicado: 09/05/2016 21:52  Atualizado: 09/05/2016 21:52
Membro de honra
Usuário desde: 14/04/2016
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 Re: Os Jardins das Magnólias
Que perfeição de versos, de métrica...maravilhoso Gyl!
Parabéns e obrigada por partilhares a tua arte.
Beijos mil


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/05/2016 11:09  Atualizado: 10/05/2016 11:09
 Re: Os Jardins das Magnólias
Lindo soneto Gyl!

Métrica perfeita!

Muito, muito bom!

Grata por partilhar.

Um beijo amigo,

Anggela


Enviado por Tópico
Volena
Publicado: 10/05/2016 11:34  Atualizado: 10/05/2016 11:35
Colaborador
Usuário desde: 10/10/2012
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 Re: Os Jardins das Magnólias P/Gyl
Gostei muito, abraço amigo Vólena

Com sabe que foi expulso
se ainda vive na terra
e sabe bem o que diz?
Se a métrica, tão perfeita
nos ouvidos ela aterra
em frases tão subtis.
Eu adorei o poema
que bem trata a nossa língua
aposto que foi trapaça
inventar... essa da míngua!