Rectângulos perfeitos
Em círculos ovais
Amores perfeitos
Arranjos florais
.
Sombras que abraçam
Desses ramos que se alargam
Nessas folhas que embaraçam
E na brisa nos descansam
.
Simples devaneios que se cruzam às certezas
Sonhos vagueantes que se quedam solitários
Vontades concedidas num sim apenas
Como o som dos sinos nos campanários
.
Dúvidas presentes, imagens prementes
Olhares incógnitos, dos teus presentes
Ritmos triângulos, quadrados direitos
Pensamentos escritos em papéis desfeitos
Delfim Peixoto © ®