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Creio, só e finalmente, na verdade.
É ela, e somente ela, quem liberta.
E após anos errando p'la deserta
Imensidão, eu deixo a insanidade!
Basta de buscar o oásis onde evade
O poeta-e-viajante ante a descoberta
Das tais lagunas verdes na área incerta
Entre a imaginação e a vanidade...
Fugia dos conselhos dos mais sábios,
Por crer em mentirosos e vãos lábios,
Que vivem omitindo e até mentindo.
Cedo ou tarde o deserto se revela,
Porém, em toda a sua árida e bela
Insensatez, como um caminho infindo.
Ilhéus - 12 a 23 06 2011
Ubi caritas est vera
Deus ibi est.