Ao imediato esforço da mente construir a ponte de luz,
por onde peregrine estrela cadente.
E no final da estrada, batendo para adentrar,
diante de mística porta, ter nova canção para enlevar.
Ante o enigmático portal não temer jamais,
sabendo que o desvanecimento da alma
virá cruzados os umbrais.
Deste lado ficará tua alma, acauteles-te diante de tal acto,
a presença de ti será o arremate, deves abri-lo tu mesmo.
Se de repente, com coragem, encontrares as chaves,
as portas se abrirão então prazerosas e suaves.