Divino Sonho
No dia, no tempo
Olhando nas tardes
O firmamento
As
Escritas do destino
Na luz... deste silêncio
Eram
Paz e nirvana
Suave este suplício
"Quando os cães ladram porque passa a caravana"
Viver plenamente
O presente
O momento
O grito
Na beira de longos precipícios
Em grandes mistérios
As dores, alegrias, amores
Na noite e no dia
A existência sem critérios
Sentir a incoerência da vida
Da vida. . .
Negra é a lama
Da areia movediça
Que puxa que julga
Arrasa, inflama
Sufoca
Divulga e proclama
Como este sonhar que
Faz-me sufocar
E
Se alguém me chama
Rio um choro sucinto
E ai
eu sinto. . .
É hora de acordar.
alexandre