Seria melhor dizer que para cada atitude há uma razão que a inspira, seja ela conhecida ou não. Talvez seja na ignorância da causa que levou ao ato o grande fato existencial deste, pois quando temos a consciência do ato, é no momento que dispomos do livre arbítrio em toda a sua extensão, e a grande razão de sua existência é a vontade consciente dele, parece simples, mas é não!
Para adquirirmos a consciência devemos sobrepujar a vontade, menosprezar a vaidade e aprendermos com a idade.
Tal lucidez se adquire na maturidade, infelizmente, antes: não!
O modo de viver meio como sem vontade, e perder o incentivo do fazer, é o maior obstáculo para viver consciente, pois ela tem que nos fazer produzir e não apenas nos ludibriar pensando, que apenas temos uma visão da realidade, e isto basta!
Nada se basta a si mesmo, o único que se completa é o criador, mesmo assim criou o mundo para transformar seu existir em mais colorido.
Está no ato de fazer, e executa-lo de forma consciente o grande desafio do existir. E este desafio nos traz a angústia existencial, pois sempre procuramos ser sem nada ser, quando isto é impossível, para ser é necessário fazer!
E fazer como?
De forma consciente e construtiva, procurando sempre o melhor, nunca o pior, e se um dia tivermos que errar o seja para aprender, para depois fazer acontecer!
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