CESSAÇÃO RUIDOSA
(Jairo Nunes Bezerra)
O silêncio se faz presente,
Até do vento não ouço o ronronar...
Dormitar se torna urgente,
Mas falta o teu aconchegar!
E aguardando-o de mim o sono parte,
E a tristeza volta a reinar...
Sono não vás ... Ceda-me um aparte,
Deixes ela me afagar!
E aquiescente te aproximas,
Aproveito a inspiração que vem de cima,
Versejando felicidade!
Nada, nada mesmo foi real,
Na oclusão do silêncio ativando o final.
Prevaleceu a acuidade!