Intensa a procura de ti,
se meu nome já não dizes,
hoje quero me curvar ao chão
somente ouvir bater asas a solidão.
Deste ninho voaste como pássaro,
no buscar da alma enganosa.
Esqueceste que estou viva, a ti perdoei.
Entre quatro paredes, janelas e portas, duas cadeiras,
um sofá, no canto um armarinho.
É a paisagem, visão do ninho,
vens raramente, apareces somente,
quando de tua alma entediado.