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LAMENTOS... ESCRITURAIS!

 
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De alguns anos para cá, a humanidade tem aceitado, pacificamente, os ditames de uma mídia volatilizadora de talentos emergentes, com parcos ou nenhum emolumento para usufruir das vantagens conseqüentes da sua produção criativa, principalmente, a literária empírica!
Por volta do ano 2 000, após aposentar-me do serviço público, resolvi parar de ingerir bebidas alcoólicas e freqüentar bares e praças públicas, quando, então, começou em mim, um tremor de mãos (talvez “LER”), porém, ouvindo um cientista dizer que o aposentado deveria procurar continuar no mesmo trabalho dantes, porém, de forma moderada e, como sempre escrevi, comprei um computador, entrei na internet e, hoje, estou livre das tremuras de mãos, tendo em meu computador 19 livros volumosos e inéditos de: Poesias/ Ficção estelar/ Suspense policial e Textos diversificados.
Com os meus arquivos e gavetas abarrotados pelos livros, procurei dezenas de Editoras lhes mandando alguns livros, porém, até agora, Todas Elas pedem uma alta quantia para a publicação, só dando de retorno dez a vinte por cento após a confecção e, a conseqüente publicação.
Tenho os meus livros estão no site www.mesadoeditor.com.br com mais de 900 acesos de inúmeras Editoras os lendo, entretanto, até o presente momento, Todas querem pagamentos para a publicação dos meus livros, dessa forma, não posso atendê-las por faltar-me o “maravilhoso” metal, não querer vender idéias com pagamento antecipado e, por considerar que o Autor não pode ser relegado a dez a vinte por cento da sua obra, ficando as Editoras com um emolumento de uns oitenta por cento da Criação, por Elas apenas completadas com a capa, vendas etc.
Entendo que as Editoras não podem arriscar-se a lançar no mercado um livro imprestável e invendível, criado por um iniciante, mas, para isso, Elas deveriam ter funcionários gabaritados de visão eloqüente das matérias (livros, textos etc.) lhes colocado à frente para o discernimento.
A continuar como está quem perde são os seus leitores ao ser tolhidos de lerem um bom livro, apenas, por o autor ser Pobre e desconhecido totalmente.
Desgostoso, por não poder pagar a publicação dos meus livros, tenho destrinchado Deles vários testos e textos e, os mandado para os Sites receptivos, bem como, os coloquei em álbuns para a leitura gratuita no Site www.asminasgerais.com.br
Estou com 71 anos (Idoso e, não... Velho!), portanto, quase alcançando o patamar que me levará ao “Purgatório”, (os autores não irão para o Inferno) e, quando lá chegar, continuarei a Criar livros, poemas e textos, os enviando, pelo poder do pensamento transmitido pelo éter, para novos escritores desconhecidos, na esperança de que, algum dia, as Portas serão abertas e a “nossa” obra, pelo receptor assinada, sejam publicadas!
Sempre tive facilidade mental em Criar, literaturamente falando, que, imagino, sem poder comprovar, haver um escritor passado despercebido pela mídia e Editoras, me Instruindo do local da sua purificação de justo antes da sua bem-aventurança a caminho dos céus!
Finalizando, veja uma estrofe poética, de minha autoria:
Volatilizo todo o meu tino
Na euforia do destino,
Em ânsia descontrolada.
Sigo reto em curvilíneas,
Voltei nas longarinas e...
Estanco na encruzilhada!
Esperando que, algum dia, uma (ou mais) Editora possa me dar o prosseguir em direção dos leitores e/ou, bibliotecas, à lerem os meus livros, ora... Inéditos.

Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br

 
Autor
S.A.Baracho
 
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