Crianças,
Crianças,
Que embala o mundo,
Sua sutil singeleza,
Não percebe as artimanhas da passarela,
Construídas para seu desamor.
Crianças,
Brinque enquanto pode,
Sonhe dormindo em nossos braços,
Como nos contos de fada,
Quando um sorriso me faltou.
Crianças,
Que não teme as feridas,
Nem imagina o sofrimento,
De vivermos nessa sina
Se nossa idade chegar.
Crianças,
Que chora e se alegra,
Que fica imensamente feliz,
Quando no peito da mãe,
Alimenta-se na proteção do amor.
Crianças,
Querem destruir sua infância,
Com uma cartilha safada,
Ideologias contrarias as famílias,
Doutrinação para inocência ferida.
Crianças,
Não deixarei sufocar seu futuro,
Para quando fores adultos,
Não desfiar no monturo,
Juntos essa vamos ganhar.