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o grande caderno azul - LVII

 
LVII

Segunda-feira gorda de carnaval no terceiro dia de março - As colegas de Sara e Antenor vem tomar café e conversar como sempre com risos e etc.. Tio Karl deu-me dez reais que gastei a noite com quatro latas de cervejas.. Novamente Dr.Oswaldo, o troira, desta vez fomos a casa de Seu Cardoso, um deficiente físico que reside na travessa da rua 10 onde fumamos dois baseados e acabamos com a caixa de fósforo dele.gastei desnecessariamente os meus últimos cinco reais e acabei não bebendo nada. Tia Fleur como sempre ameaçando se separar de meu Mano Biné que esta em algum lugar da cidade de Teresina trabalhando como peão de construção para o genro Jorge.

Começo da tarde
Chegando em casa um pouco alto, depois de degustar quase um litro de uísque encabuloso chamado Black Stone com a moçada alegre da Praça do Bacurizeiro - mano Brown, Cantor, esquerdinha já um pouco alto, Luis primo de Pretoca, um ladrão velho. As princesas estão a aqui a do meio Clarinha e a menor Adrielle - e eu bebendo cachaça, fruto de uma apropriação indébita que fiz para minha cunhada.Em vez de comprara quatro reais de cigarros,,o troco de dois litros de vinho São Braz que comprei no Paul Clive - era uma cédula de dez reais que a minha cunhada deu-me. Tia Lena, a nossa querida vizinha não esta bebendo.

Noite
Acordando ainda pouco, ressabiado de álcool - abusada da menina esta aqui, o novo amor de minha cunhada. Umas coisas sem lógicas que adota para satisfazer a sua bondade para os outros. A necessidade disso, dessa abusada vim para cá - daqui a pouco minha cunhada vai traze-la para cá, como fez com o tio, o filho - uma invocação fora de jeito.

 
Autor
r.n.rodrigues
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/04/2016 00:20  Atualizado: 29/04/2016 00:20
 Re: o grande caderno azul - LVII
Gostei da narrativa Raimundo, mas em comparação com os capítulos anteriores, achei um tanto quanto confuso, meio que escrito à três pancadas, sei que tens capacidades que melhorar essa parte do amor da tua cunhada.

Meus cumprimentos, aguardando boa leituras da tua parte e uma observação... O álcool é um exterminador da escrita criativa.

Enviado por Tópico
Volena
Publicado: 29/04/2016 10:25  Atualizado: 29/04/2016 10:25
Colaborador
Usuário desde: 10/10/2012
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Mensagens: 12485
 Re: o grande caderno azul - LVII
O álcool mata...grande sloang!
Espero ler algo melhor, tudo de bom Vólena

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/04/2016 10:29  Atualizado: 29/04/2016 10:29
 Re: o grande caderno azul - LVII
Bom dia poeta.

Estive lendo a sua "saga", dentro deste grande caderno azul, no qual colocas a tua maestria e o teu dom da escrita.

Aceite os meus parabéns!

Um abraço,

Anggela

Enviado por Tópico
LuizMorais
Publicado: 29/04/2016 15:39  Atualizado: 29/04/2016 15:39
Usuário desde: 29/01/2012
Localidade: Piracicaba - SP
Mensagens: 2090
 Re: o grande caderno azul - LVII - p/ Raimundo
As realidades que descreve por vezes são ásperas, quase brutais. Leio seus cadernos quase sem me ater que são cenas reais essas agruras que tão bem relata. Um abraço.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 05/05/2016 14:50  Atualizado: 05/05/2016 14:52
 Re: o grande caderno azul - LVII
Confesso que ao fim de ler este capítulo eu próprio já me sentia um pouco zonzo... Parecia que o alcool chegava aqui... O que é um feito de sua escrita e não duvido que melhor que ninguém saiba o efeito devastador produzido. Aliás basta recordar o capítulo em que atribui ao excesso alcoólico a maior perda de sua vida: sua doce musa, Dona Van.
É muita a agrura descrita e pela coragem com que o digita se faz o caderno tão vivo.
Força poeta. Somos sempre nós o nosso maior desafio.

Abraço