Asas de mulher
A noite fria vai se despedindo
Enquanto a aurora vem chegando.
No céu, a lua quase dormindo
Na terra uma mulher chorando.
Parece que seu destino é sofrer
Não há alegria em seu coração.
Esconde-se para ninguém ver
As marcas de um triste bofetão.
Seus sonhos já estão cansados
De voar sem rumo e sozinhos.
Seus pés sangram maltratados
De caminhar por entre espinhos.
Olhando no álbum de fotografia
Ela Sonha com sua vida passada.
Sente falta da maravilhosa poesia
Que havia em suas madrugada.
Sonha em ser um passarinho
Carregando no bico uma melodia.
Assim retirará da estrada o espinho
Que torna a mulher sem alegria.
Lucineide
A poesia corre em meu sangue
Como a água corre no rio
Sem ela sou metade de mim
Meu nome é fruto de poesia.