Certo dia fui pescar para dar
Um descanso ao meu corpo,
Que se encontrava cansado
Depois de mais uma semana
De trabalho que tivemos pela frente.
Levantei cedo, tomei o meu café,
Preparei as tralhas e sai rumo ao
Rio para poder sentar-me debaixo
De uma árvore e poder lançar o
Meu anzol do amor em águas
Puras e cristalinas a espera do
Peixe beliscar e ser fisgado.
Esperei horas e horas e nada
De o peixe morder a isca e ao
Menos dar um puxão sequer,
E eu fiquei a imaginar o que
Estaria acontecendo se ali aonde
Eu estava era um lugar aonde
Muitos pescadores pegavam
Bastante peixe e eu até agora anda.
De tanto pensar foi que eu lembrei
De um fato curioso que me falaram,
Que tinha um peixe formoso,
De um olhar lindo, sorriso simpático,
Que caminhava todo o dia à tarde
Pela beirada do rio em busca de
Poder apenas sentir a brisa a
Tocar suavemente o seu rosto
E fazer o seu coração sonhar.
Peguei minha tralha e sem que
Ela soubesse eu fui armar o meu
Anzol na sala aonde ela trabalha
Para que ela que não sabe nadar,
Pudesse ser fisgada pelo meu anzol
E sentir no coração todo o amor
Que eu tenho para lhe dar em forma
De muito carinho e momentos lindos.
Espero que ela morda a isca logo,
E seja pega por este anzol em forma
De coração que eu espalhei pela sua
Sala em cada canto aonde ela sempre
Esta passando e procurando algo.
Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras