A chuva cai do céu,
Como se fossem suas lagrimas,
Que escorem por tua face,
E lhe trazem vivente a lembrança...
Teus cabelos mais negros que a escuridão,
Como a noite sem luar,
Estão molhados e jogados as costas,
Enquanto levanta-te a tua face...
No meio de um bosque sombrio,
A tua alma se escondes,
A neve que cai tornas tudo branco,
Esfria teu coração e congela teus sentimentos,
A tua essência és esquecida por um momento,
Tu és esquivo e ao mesmo tempo carente...
Levas as mãos ao peito e rezas por tu...
Tua voz és mais bondosa,
Do que o próprio bem e tão sabia és,
Mas agora ela esta tremula e triste,
Não tens ninguém para de consolar,
Queres consolo de tua dor que lhe corta o coração...
Tu estas carente do que?
A chuva bate em sua face,
O brilho úmido de teus cabelos negros,
Caído de joelhos no chão,
Olhando para o céu,
A chuva fria lhe machuca,
Suas lagrimas doem mais do que isso,
Pois elas lhe vem do coração...
Estas pálido como a neve do bosque da tua alma...
A emanação que tu sentis é dolorosa,
Queres saber tuas origens,
Emanar a tua vida e tua alma,
Tens agora que embainhar a espada,
E não tirar ela da bainha,
Não é contra a vida que tens que lutar,
Não se sinta assim por não saber sua emanação,
Sente na tua pele alva o frio que te envolve com a chuva,
Seja franco com sigo mesmo...
Tudo que desejas é ater a alguém, receberes um abraço,
Teres consolo de alguém...
Teu olhar és mais misterioso, do que o luar.
Mas hoje não há mistério em tua alma,
Tu és um livro aberto que agora posso ler e entender,
Não és mais impenetrável como antes fora...
Sofres por causa desse impacto com a verdade de si mesmo,
Não podes mais seres impassível.
És imperfeito e perfeito, és triste por isso... Por eles... Mas não te escondas de mim...
Eu agora que preciso de consolo, por saber agora,
O que tua alma escondia e que te faz chorar...
A chuva diminui,
Teu pranto aumenta,
És agora ímpio... Mas deves voltar a acreditar!
Teu espírito eras iniludível,
E eu admirava,
Mas agora não és mais...
Agora és imaculado pela dor sentida...
E é afeição o que ficou no luar da admiração,
E agora posso enxergar, o teu coração de ouro.
Teu sorriso que és mais cativante que a própria vida,
Conseguiu cativar-me, o sorriso que é mais belo do que de uma criança.
Não... Não pare de sorrir!
Não se perca nas sombras da dor,
E dessas lagrimas de mistério,
Que agoras choras olhando para o céu... Rezando, e perguntando o porque...
Agora és minha vez de sorrir como tu me sorriras, e de cativar teu coração...
Serei teu consolo agora, pois te lembres,
Tu é eu e eu sou Tu, temos o mesmo sorriso...
Agora sou eu que ira iluminar os teus sonhos e teu caminho...
A chuva para, mas tuas lagrimas não,
Teus belos olhos cinzas brilham,
O seu continua nublado para tu.
És um forasteiro para a dor,
Não se torne seu próprio Algoz...
Ergui-te e cessas o pranto,
E vês o por do Sol, pois o mundo, já se desanuviou,
Como teu coração,
Não és preciso sacrificar-se na dor,
A vida continua...
A paz lhe retorna, agora é aceitar...
Tu sorris para a vida mais uma vez,
Seu ar angelical voltou, pareastes uma criança,
Tua beleza é inigualável,
Tu és único,
A dor ainda não se foi,
Mas esta aceita, a tempestade passou...
Segues teu caminho,
Sem olhar para traz,
Entendas o porque que lhe fizeram isso,
Tu és legendário de onde vem, mas aqui és uma sombra,
Entenda a escolha deles sobre ti.
Olhas para a estrada cheia de possas, pensa novamente,
Mas agora não dói tanto, o impacto passou,
Tu perdoaste o que lhe fizeram...
Tu fazes a diferença pra mim, não te esqueças...
Tu és meu Anjo!
Tu não tens asas e tem ao mesmo tempo,
São douradas como o Sol...
Teus olhos lembram a Lua em todo seu mistério,
Teus belos negros e longos como a noite,
Teu sorriso iluminado,
Que conquistas ate a mais insensível das pessoas,
E que expressa toda sua inocência de criança,
Leva esta tristeza, e choras por um mistério... Um juramento...
Chamo tu de Anjo e não digo teu nome...
Pareces uma criança...
Conte-me tua historia e teu mistério e me diga...
Por que choraste meu Anjo?
Re: Choras
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