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Insônia

 
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Insônia

Quando finda o dia na tardinha
E o sino bate melancolicamente
Em soluços a pobre alma minha
Chora por quem se acha ausente

Vem a noite tão triste e serena
E me condena estar na solidão
Nem a lua de mim sente pena
E me traz tão triste recordação

Lá pras onze eu deito na cama
Mas a chama do sono não vem
E aumenta mais o meu drama

Noutro dia eu levanto cedinho
Tão cansado quanto eu deitei
E assim sigo o meu caminho.

jmd/Maringá, 25.04.16



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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