Em cada fase da vida uma demanda específica,
Que muitas vezes implica na dependência de terceiros,
Contamos com a boa vontade e até com a caridade,
De quem possa nos dar vida, através do alimento,
Do asseio pertinente para evitar-se as doenças,
E assim vamos nos formando e aos poucos nos libertado,
Deste risco de insolvência, mas nunca teremos paz,
Esta natureza é crítica e os desejos nos incitam,
A quereremos sempre mais criando novas demandas,
Sem respeitarmos a alfândega da nossa capacidade,
Alem da senda amorosa que quase sempre é pavorosa,
Devido aos desencontros, pessoas desconhecidas,
Selam um pacto de vida comum para os diferentes,
E assim começa uma guerra onde desejou-se a paz,
Na fusão moça e rapaz a vida vira um inferno.
Gosto da delicadeza que tens em teu calcanhar,
Das pernas grossas e faceiras do teu lindo requebrar,
Eu adoro o sobe e desse que teu quadril oferece,
Quando vais te deslocar, gosto do olhar maroto,
Dos teus cabelos cacheado que quando estão molhados,
Parecem mais atrevidos por fim devo declarar-te,
Que sois a obra de arte com a qual tenho sonhado,
Mas não posso consumar se tu de mim não gostar,
Em medida suficiente para juntarmos nosso leito,
E sermos assim eleitos a um amor dos mais ardentes.
Enviado por Miguel Jacó em 23/04/2016
Código do texto: T5613703
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Miguel Jacó