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Triste outono

 
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Triste outono

Neste outono quente ao abrir a janela
Vejo o mar calmo com pena de mim
Algumas folhas de uma cor amarela
Caem e no oceano chegam ao fim

Já não vejo aquele navio nas procelas
Que ancorava e te trazia àquele porto
Parece que o vento não sopra as velas
E isto me trás um grande desconforto

E naquele areal que era tão branco
Onde o seu sorriso era muito franco
Parece estar escuro como o por do sol

Olho o céu e vejo um cenário triste
Nuvens iguais ao dia em que partiste
Tão avermelhadas como o arrebol.

jmd/Maringá, 22.04.2016


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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