São assim,
os desejos que invadem os homens
quando na quietude do bem estar
se sentem impelidos a fazer.
O que os move?
Há quem diga que somos feitos para ser felizes e,
felizes, deixamo-nos estar.
Quietos,
tranquilos,
na esperança de que o estado de graça fique
para a eternidade.
Há quem diga que estamos aqui para festejar a felicidade.
Conseguindo-a, ficamos nela de pousio...
sem querer que ninguém nos cultive o corpo ou
abane a caixa dos pensamentos.
E o sentido do dever?
Onde fica?
Há quem diga que fazer por dever é fazer obrigado
e que a obrigação não é sinónimo de vontade.
Agimos e fazemos quando nos sentimos incomodados:
é antes disso que está a felicidade!