Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 21/04/2016 02:01 Atualizado: 21/04/2016 02:01 |
Re: Alzheimer
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Enviado por | Tópico |
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Margô_T | Publicado: 09/06/2020 09:16 Atualizado: 09/06/2020 09:41 |
Da casa!
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Re: Alzheimer
Original a ideia do poema!
Não só o que se diz se vai esboroando como aumentamos reticências na nossa vida: sejam elas sinónimo de silêncios, de perdas, de inconsistências ou de "espaços em branco". Um poema que inevitavelmente (nos) toca. Afinal de contas, é na memória que está a nossa identidade (ou, pelo menos, a nossa consciência dela) e a sua ausência traz questões e implicações profundas. Destaco o pormenor das palavras que escolheste! Primeiro desaparece o "Guardo" (como se tivéssemos perdido o acesso às memórias mas elas se mantivessem dentro de nós), depois "as memórias" (como se também estas sumissem, já depois dos seus “acessos” nos terem deixado de pertencer), a seguir "a minha" (como se agora perdêssemos, também, o sentido da individualidade), mantendo-se, porém, até quase ao final do poema, a "vida"... (mas de quem, agora que o sentido da individualidade se foi?). No fim do fim do poema, até a vida some - altura em que a morte a substitui. |