Braga, 2013
Vou pela cidade entardecida,
em busca de ti, de mim, de nós.
Barulho e confusão abafam esta voz.
Sinto-me triste, só entontecida.
Procuro em vão a Braga sem idade.
vejo as montras de luxo e de riqueza.
Nas esquinas há rostos de pobreza,
há entulho, há lixo, há sujidade.
Perdeu de todo a sua identidade,
senhora da bondade e da virtude,
tem um especto de louca que me assombra.
Da Roma portuguesa ninguém sabe.
Este seu novo rosto não me ilude:
É silêncio, é saudade, é sombra!
Maria Helena Amaro
Janeiro, 2013
http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2016/04/braga-2013.html
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