O MAIOR INIMIGO
Do tempo, para o tempo, com o tempo.
Ontem que será do hoje chegante,
O invisível l marcador solitário
Que nega a morrer
Caminhante na escuridão.
Tormento do vazio silencioso
Do voar solitário, ó coruja noturna,
Sanguinário assassino que nata à noite
Devolvendo a vida tão cedo.
Da voz que ecoa no conflito
Amargo da verdade perturbadora
Pouca dita, nunca ouvida
Apenas falada aos sussurros.
Refugio das sombras
Em que o tempo passará mesmo assim
Como tudo, chegara o fim.
Indo para o mesmo lugar,
De onde surgem os sonhos e a veracidade
Onde se escondem os medos
Lugar não existente somente utópico
Uma fração de lugar nenhum
Insignificante, mais existente.
Simplesmente fragmentos
Feitos de tempo e poeira
Estando a flutuar no vazio tenebroso
Refletido na visão passageira do sentido
Riscado em meio à indecisão
Imparcial, do não saber e a agonia.
Remoendo das respostas faltantes
Assim o tempo impera sobre tudo e todos
Destruindo a si próprio
Sem que de conta
Enfraquecendo mais a cada dia
Tendo si próprio como seu maior inimigo...
Aparecido Luis Ferreira