O amor,
Este lindo amor que vai
Sempre chegando a nossa
Vida de mansinho e vai fazendo
A mais linda de sua moradia.
O amor,
Chega ao nosso coração
Com uma carinha de pidão,
Como que pedindo para
Ser adotado ao mesmo tempo,
Calado e carente com o seu
Jeito moleque e faceiro fácil
De se apegar em nossa vida.
O amor,
Vai chegando graciosamente
Num livre voar e sem nada nos
Avisar vai desarrumando e bagunçando
A nossa vida como se fosse um vendaval.
O amor,
Depois de se instalar no ninho,
Que se encontra em nosso coração,
Tranca a porta e some com a chave,
Para que outro amor da discórdia
Nunca consiga estragar este amor
Que foi construído com bastante carinho.
O amor,
Sabe como se apropriar do coração,
E a encantar a nossa vida para que
Possamos mesmo no silêncio sentir
O seu grito de amor que ecoa na montanha
E vai esvaziando a nossa solidão,
Para que o nosso coração possa ser
Preenchido somente pelo amor.
O amor,
Vai acendendo as chamas que estavam
Apagadas e aquecendo nossos corpos
Numa noite fria e nos convida para
Podermos saborear o mel que é
Oferecido por ti meu amor.
O amor,
Na sua simplicidade apenas quer amar,
Para poder repartir contigo o que tens
De melhor na vida de quem sabe e
Sente o amor dentro da alma.
O amor,
Na imensidão desta paixão
É como a excitação, versátil,
Muito mais insaciável e prazeroso,
Que bate num coração ritmado
E repleto de emoção e desejos.
Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras