VERMELHO
Autor: Carlos Henrique Rangel
Não é porque vermelho seja
Mas também.
Pelo signo da cor
E suas conquistas.
Que eu seja verde e amarelo
Mas há um sangue que corre
Rubro nas veias
Nos campos
Nas aldeias indígenas
Nos suores de horas
Do homem simples.
Não é porque vermelho seja.
Mas pela democracia ameaçada
Pela tentativa de abortar conquistas
Há tanto desejadas.
Vermelho sim.
Esse motor humano
Símbolo da vida.