Minha alma anda perdida pelo nada,
Cantando mágoas do seu mundo vão.
Perdida na infinita escuridão,
Chora, sozinha, a sua esperança quebrada.
Vai, nas sombras da vida destroçada,
Lamentando a sua negra solidão,
Como um condenado sem remissão
Que proclama o vazio da sua alma errada.
Minha alma passa pelo destino incerto,
Como uma voz que grita no deserto
Palavras de tristeza e de amargura,
Perdida, como a sombra da vontade
Que fugiu na infinita eternidade,
Para encontrar a paz na sepultura.
Semper Fidelis...
Carla Ribeiro