A roseira cresceu, tão arduamente
Um jardineiro a plantou, mas quase sempre se esquecia dela
Ás vezes tinha água, outras não
Outras vezes, para piorar sua situação, havia mais sol
do que suas frágeis rosas poderiam aguentar…
Para iluminar sua breve existência
Algumas gostas de chuva a alimentava
E igualmente raro
uma boa alma, quando por ali passava,
a regava
Mas na vida de uma roseira, há muitas dualidades
Houve noites frias
Tempestades…que outrora a maltratava
Uma hora ela secou, mas tua vida não se esvaiu
Uma moça a viu ali…Pobre esqueleto
Devem ter sido lindas rosas vermelhas, pensou ela
E em uma linda exsicata, ela a transformou
Hoje em uma parede, a roseira sobrevive, tão bela…
Lucille
Mulher que gosta de olhar em silêncio
O que se passa
E divide algumas dessas histórias
Nem que seja apenas com seus cadernos
Lucille
Mulher que gosta de olhar em silêncio
O que se passa
E divide algumas dessas histórias
Nem que seja apenas com seus cadernos