O humor do céu
correndo
em paralelo com o tempo ,
era lido
nos relógios de sol.
Místico espaço
contemplativo
do presente
mítico,
e passado sublime
à espera do futuro.
Mas as ampulhetas
viraram celulares,
não há mais areia azul.
São bytes que caem,
enquanto a vida se perde
transcendente, atemporal
em longa espera
formatando um HD.