Deixa que more em ti
Retira-te esse medo de ser
Estás, a morrer
Como quem se deixa cair
Não há razão que se mantenha quando sabemos ser nosso o tempo que já lá vai
E se as memórias arranham o peito o futuro parece imperfeito mas não há como
Andar p'ra trás
Levavas-te nas cavalitas do teu pensamento mas o teu equilíbrio é fraco em sonhos
Em que a corrida fica cada vez mais lenta e a porta mais longe tu assim
Não vais alcançar
(Não vais alcançar)
Sai! Levanta-te e sai de ti
O tempo passou assim a ser algo p'ra lembrar
Já passou : o tempo foi e o tempo vem para ficar
Para trás (atrás de cada momento outro olhar)
Hm...
Cada gesto é inseguro quando as mãos não sabem agarrar
Se os dedos tremem o medo já venceu e tu caíste
Num chão tão sereno e tão bom de dormir...
Mas relembra que o fim é sempre certo
Tanto quanto o “não” que toda a gente tem para dar
Relembra que o chão parece perto mas a morte ainda está por chegar
E o que vais fazer?
Levantar... levantar..!
Bom dia, tarde, noite;
Hoje inspirei-me e escrevi. Aí está ele.
Tentei fazê-lo cantável. Não sei se o cumpri.
Até já