Ao te queixar-te de enjoo eu não pude atinar,
Que estava preste a chegar mais um membro na família,
Bateu-me a preocupação de qual seria a razão,
Dum mal está repentino porque fazer um menino,
Nunca foi minha aptidão, mais alguns dias depois,
Persistindo estes sintomas não tivestes outra saída,
Que não fosse ir ao médico, e este com tal presteza,
Te examinou com critério, desferiu muitas perguntas,
Tentando levar a sério, as queixas da paciente,
Que não estava ciente de uma bela incumbência,
De trazer ao mundo a vida e a esta prover guarida,
Enquanto for incapaz de se locomover sozinho,
Lhe dando amor e carinho, pois é isto que uma mãe faz,
Olhando bem em teus olhos ele disse eu suspeito,
Pelo inchaço dos peitos, e toda a sensibilidade,
Que te acomete por vezes sem um motivo aparente,
Eu sou capaz de apostar que foi por engravidar,
Que tu ficastes assim, mas vamos à prova explícita,
Com exames adequados depois de tudo comprovado,
Todos os sintoma se explicam.
O teu olhar me derruba teus desejos me assediam,
Todo este rito me perturba, te quero em todos os dias,
Mas é depois da brisa fina quando te vejo lá na esquina,
antes de dobrar no tempo com teu caminhar gostoso,
teu gingado carinhoso, massageando ao vão das coxas,
Fico em compasso de espera na melhor das atmosferas,
Aguardando ao teu retorno nem preciso te dizer
Como desejo você ó rainha dos meus subornos.
Enviado por Miguel Jacó em 04/04/2016
Reeditado em 04/04/2016
Código do texto: T5594697
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Miguel Jacó