Vivíamos num vazio
Tristes sem o desejo para sorrir
Que fosse por um raio de sol
A esperança a nossa salvação
De um dia podermos sentir aquecidos
Num calor de um amor
Uma porção mínimas de carinho
E de prazerem bem juntinhos
Tentamos a tudo
Firmes na mesma direção
Desejando sentir o calor de uma face
Só assim poderíamos acariciá-la e sentir
O calor de todas as emoções de uma razão
Acariciando a enxugar as lágrimas saudosas
Deslizantes pela face marcante de um encanto
Fechamos os olhos por diversas vezes
Somente para sentirmos em pensamentos
Bem juntinhos de tudo que nos emocionam
Em nosso imaginário descrevemos os detalhes
De tudo que desejamos a sentir no entrelace de
Duas almas que juntas pudessem sentir ao todo
Não há como negar o que sentimos...
Saudades de nos abraçarmos
No calor de uma grande amizade
O amor que sentimos de uma saudade
Saudades dos diálogos amigos
Saudades de estarmos juntos
Faremos o nosso pacto de amor
Não permitiremos tempestades...
A poeira de o tempo nos empoeirar
O nosso amor nos espera é certo
Maturado na adega da saudade
E resfriado pela angústia de uma ausência
Faremos das taças os nossos lábios
Degustaremos ao gosto cada momento
De carícias pelo suplicio da distância.
Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
AMOR DISTANTE II
Vivíamos no abismo de um vazio
Imersos nos imos de uma saudade
O sorriso sumiu de nossas faces
Os nossos sentidos perderam:
O ver das estações
O sentir das emoções
Restou-nos a esperança
De um dia podermos sentir
Um calor de amor
E aquecer os nossos desejos...
Nas cordas bambas trilharam
Os labirintos de um amor
Desejosos pelo encontro de faces
Acariciando as no calor das emoções
Enxugando as lágrimas de uma razão
Fazendo caminho nas faces avermelhadas
Pelo calor de todas as emoções...
Repousamos o nosso olhar por diversas vezes
Em pensamentos nos imaginamos juntinhos
Quantas emoções por pensares por querer
Em detalhes a imagem que nos fascina
De duas almas nos entrelace dos desejos...
Leve engano pensar que possamos negar
Os sentimentos eternos de uma saudade
Saudades de estarmos juntos
Saudades de momentos únicos
Saudades amigáveis de nosso amor
Por tudo em nossa volta
A tudo o nosso viver
Faremos o nosso pacto de amor
Já mais permitiremos ventanias...
Já mais empoeirados pelo tempo!
O nosso amor quanta paciência
Ele nos espera para brindarmos
O sabor do néctar na adega da saudade
Não deixaremos as taças secarem
Saciaremos a nossa sede de desejos
Ao gosto pela ansiedade de uma distância.
Helenita Duarte