Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 29/03/2016 21:26 Atualizado: 29/03/2016 21:27 |
Re: Indiferença
E nesse porem a vida veio e foi desapercebida.
Agradeço por ler, boa noite Fabio. |
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Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 30/03/2016 18:00 Atualizado: 30/03/2016 18:00 |
Re: Indiferença
Amei os versos brancos!
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Enviado por | Tópico |
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Margô_T | Publicado: 08/08/2016 09:05 Atualizado: 08/08/2016 09:08 |
Da casa!
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Re: Indiferença
A cor cinza, logo no primeiro verso, acentua a ideia de insipidez que este teu poema, logo pelo título, mostra querer realçar.
O “homem” que se veste “de cinza” é o homem que se iguala a todos os outros homens, preso na sua rotina e caminhando “mecânico em seus círculos”. “círculos” porque as rotinas nos fazem repetir as mesmas acções, e as mesmas acções, e as mesmas acções, e as mesmas acções, infindavelmente… e, enquanto o homem repete as suas repisadas rotinas, não tendo em consideração a sua “desimportância” no mundo (que o deveria levar a querer fazer algo para se vincar nele), a “folha seca” “ao lado” voa “sem perceber/a indiferença do vento”. Porque nós, à semelhança da folha que voa, deixamo-nos levar pelo vento sem perceber que ele é indiferente ao que nós fazemos… porque, nas nossas rotinas, somos substituíveis, apesar de raramente termos noção disso e nos esfolarmos nelas como se fôssemos os únicos capazes de as fazer; e, tal como as folhas caem com o vento, também nós caímos devido a esse mesmo vento que deixamos que nos leve… ignorantes da nossa desimportância e nada fazendo para retirar o “des” da desimportância que possuímos, vestindo o fato cinza e seguindo, infindavelmente, em círculos... |