São muitas as vezes em que julgamos o outro, falamos demais,pensamos demais, porém, fazemos bem pouco por ele. É preciso refletir a respeito dessa questão.Pois quase tudo que sabemos foi por intermédio de alguém.É necessário admitir que sem o outro tudo se tornaria sem sentido, pouco aprenderíamos, inclusive nosso caminhar seria mais triste, mais solitário. Necessário se faz que aprendamos a olhar o mundo, principalmente,que limpemos nossas vidraças, removendo toda poeira que impede que vejamos o outro como alguém como nós, capaz de passar inúmeras dores. É muito importante que cultivemos em nós a solidariedade, que ao primeiro sinal de julgamento, estiremos as mãos em sinal de empatia.É importante que aprendamos a acolher sem recriminar, que ajudemos sem cobrar, que escutemos sem julgar. Todos nós estamos sujeitos a diferentes dores, que nos levam a reagir conforme nosso grau de entendimento, nosso psicológico, e outras situações.Dessa forma, cada um reage a sua maneira. Podemos avaliar a dor do outro, mas jamais senti-la.Por isso a questão do respeito ao outro. Do não julgamento, da escuta, da empatia. É de fundamental importância que aprendamos a olhar a nossa volta, que sejamos instrumentos do bem, que não nos fechemos em conchas. A melhor forma de servir é fora de nossa concha, e é justamente nesses momentos que aprendemos mais. Tratemos bem as pessoas, sejamos solidários mesmo quando nosso emocional nos dizer o contrário. Aprendamos a calar diante do barulho, e a respeitar o silêncio alheio.Pensemos que até o silêncio é um grande mestre . Os companheiros mais calados também nos proporcionam inúmeras lições. Aprendamos, se não podemos sentir a dor do calo do outro, que não o julguemos . É impossível sentir a dor do outro, mas é possível ajudá-lo a caminhar.Ninguém é tão pobre que não possa doar um sorriso ou um abraço a alguém. Pensemos nisso . Lucineide
A poesia corre em meu sangue Como a água corre no rio Sem ela sou metade de mim Meu nome é fruto de poesia.