Qual átrio de templo subterrâneo é a boca idólatra,
abluída na pia sepulcral, asseada em prato de rubis;
acólito de canhestro Anubis acode o mal o ofiólatra,
chafurda às trufas bolotas nos colmilhos dos javalis.
Terrível se queda imerso, recluso do mal que late,
encarcerada a gira soa a repreensão dos imortais;
cerra no mármore gélido a palavra que não abate,
adentrado nas votivas noites aos arrastos brutais.
Quiçá exista a palavra que voe através das brisas,
mais outra vez envolta, é o absenteista que arrasta,
a ser tutelado em asseada sombra pelas pitonisas.
Se ao alvitre da razão não fosse uma vida suficiente
culpado de tudo e nada, todo mal do pico não afasta,
sobre tal cupidez nasce o sol ofendido permanente.