Bem-te-vi
Foi naquele domingo na encruzilhada
A primeira de muitas vezes que te vi
Em um Pé de Ipê, encima na galhada
O som do canto agudo dum Bem-te-vi
O Pé de Ipê que havia na encruzilhada
Até os dias de hoje se encontra por ali
Mas a nossa sorte que foi mal traçada
Foi bem para longe e nunca mais a vi
Agora quando eu passo nessa estrada
Lá no alto do Ipê sobre a sua ramada
Ainda eu vejo aquele pássaro por ali
Vendo minha mágoa ele então canta
E a sua voz maviosa ele mais levanta
Para me zoar ele me diz: - Bem-te-vi.
jmd/Maringá, 21.03.16
verde
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