Ao marulhar doce das ondas,
sentindo a brisa suave,
trilhar o caminho do horizonte
sob o voo inclinado do albatroz.
Aqui e ali choram gaivotas,
impetuosas envidam esforços,
para enfrentar a inclemência do vento.
Deixo-me ficar sonolento
vendo as ondas na praia quebrarem,
Ouço embevecido os sussurros do brisa,
ao longe salta alegre um golfinho,
logo nas profundezas desaparece
como uma seta prata célere se vai.
E quando morre a luz
resta-me ser andarilho pertinaz
vagando através de anseios e sonhos
que não vê o vento das venturas,
sente-o apenas acariciando a alma.