A cura da disforia
Quando vez que o mundo está contra ti
E tu perguntas-te: o que estou eu a fazer aqui?
Toda a mágoa nos atinge, e faz com que o nosso ego se reserve
Sou disfórico, faz com que a nossa felicidade não se preserve
Sou pacato, e não me apetece saber o que mundo me espera
Saudade da euforia, sou tristeza, chama-me Camões da nova era
Farto de falar sobre dinheiro, porque isso já cansa
Enquanto a economia não evolui, a minha vida avança
Farto de todos os egoístas, de todos os ingratos
Guardo toda a minha raiva, como se estivesse fechada numa caixa de sapatos
Porque disforia é para fracos
E agora só resta propor
Uma vacina que me cure a disforia e me tire toda esta dor
Passados 7 anos volto aos poemas outra vez...