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NO MESMO ESPAÇO
(Jairo Nunes Bezerra)
A mesma sala... O mesmo ventilador circulando,
O mesmo poeta inerme sem inspiração...
Omite as fantasias... Até mesmo caminhando,
E do seu médico não segue a orientação!
Tornou-se rebelde com o teu afastamento,
Sem ter asas segues-te passo a passo...
A depressão se ativou com teu deslocamento,
Ampliada com a falta de teus afagos!
Vou regressar à minha sala,
Transformar em saudades a paixão que me avassala,
Expondo os meus versos com espontaneidade!
Lá vou desligar o cansado e velho ventilador,
Que de tão velho não rima sequer com amor,
Deletando a sua rotação capaz de uma fatalidade!
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poema
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