No templo da minha vida não tem milagres nem santos,
Entre meus choros e cantos tolero as minhas feridas,
São muitos os desencantos, mas eu carrego meu manto,
Com todos os seus encargos tal qual o filho de Deus,
Em pequena temporada quando fez a sua estada,
Junto com os seres humanos, e a pesar de judiado,
Nos deixou o seu legado que a muitos de nós persegue,
Mas poucos conseguem a graça de exercê-lo com raça,
Sem pender para as luxurias, pois as tentações da carne,
A nossa consciência varre e assim perdemos o tino,
E agimos de modo cretino desfazendo nossos valores,
Somente depois das dores dobramos nosso destino,
E perseguimos a luz da qual nos falou Jesus,
O nosso eterno Deus menino.
A brisa trouxe o teu cheiro à saudade indicou o rumo,
E eu não tive outra escolha apos sentir teu perfume,
Me debrucei sobre o pranto olhei no céu infinito,
Então desferi meu grito pedindo a Deus por ajuda,
Eu disse ó Senhor me acuda me traga a paz de volta,
Depois que a gente brigou o mundo desmantelou-se,
E nada mais tem sentido, acordo muito nas noites,
Sinto do frio os acoites e uma solidão vazia,
Sem este homem ao meu lado os meus sonhos são,
Castrados me converto em melancolia,
Não sou mulher de promessas naquilo que não possuo,
Mas eu me dou por inteira e sempre sou verdadeira,
Nos meus atos de conduta, por quanto aqui eu te peço,
Volta que está aberta na minha casa as portas,
Na cama serei tua puta, mas fora do nosso ninho,
Desejo amor e carinho em reciprocidade justa,
Te juro que já aprendi com toda a falta que senti
Da tua farta companhia, tens bom papo e inteligência,
Conheces bem de ciências me trazes tantas alegrias,
Se voltar seremos um, quero quebrar meu jejum
Te amando em todos os dias.
Enviado por Miguel Jacó em 12/03/2016
Código do texto: T5571505
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Miguel Jacó