Vento forte é tempestade, mas quando suave é brisa,
A pedra bruta da "Jade" não passa de uma jazida,
Mas depois de lapidada doutra forma apresentada,
Nos abre grandes desejos, salivas viram sobejos,
Quando não são desejadas, mas numa troca de afetos,
Num beijo rico e direto as sugamos com apetite,
Desde os tempos de Afrodite que esta pratica é contemplada,
Antes de forma velada, mas agora em praça pública,
Moças direitas ou putas se beijam da mesma forma,
E o amor se conforma dentro de quatro paredes,
Hoje o sexo é diversão, surgiram novas versões,
Para se trocar carícias, com as novas invenções,
Tradicionais penetrações, só depois que muito se viça,
Os cassais são bem diversos muitos são do mesmo sexo,
pois novos tempos se afloram,
O importante é ser feliz isto é o que sempre se quis,
Desde os tempos de Cleópatra.
Sem um norte a perseguir os ventos mudam de rumo,
E delego meus costumes aos acasos mais frondosos,
Como o perfume da rosa que procura uma abelha,
Para levar sua centelha aos pontos mais desejados,
Onde a farta umidade unida à terra fértil,
Neste caso multiplicar-se ao invés de ficar inerte,
Assim anda a natureza cada senda com seu mantra,
No fim o acerto de contas fica sempre ajustado,
A uma forma de conduta, que ensejam as disputas,
Desta passagem pela vida, seja em qualquer espécie,
Aqui não se tem benesses tudo há de ser conquistado,
Esta é a ordem dos fatos truculências e desacatos,
Apenas pioram tudo o melhor é compreendermos,
Que todos para vivermos devemos sermos sensatos.
Enviado por Miguel Jacó em 10/03/2016
Código do texto: T5569748
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Miguel Jacó