<br />Caminhamos todos em busca de alguma coisa.
Às vezes nem sabemos bem o quê.
Muitas vezes confundimos tudo.
Outras,
determinamos a meta e investimos.
Lutamos e avançamos com os olhos fixos no objetivo.
Não paramos para ver que ao nosso redor,
e, ao mesmo tempo,
outras pessoas fazem ou tentam fazer o mesmo.
E todos têm os mesmos direitos e as mesmas
obrigações perante a vida e a si mesmos.
Não importa quem sejam estas pessoas.
Observem que nem sempre respeitamos
as suas necessidades.
Achamos sempre que o que fazemos e o de
que necessitamos é mais importante.
Com isso,
invadimos o espaço alheio.
Porém,
não permitimos interferências no nosso espaço.
Caminhamos alheios a toda e qualquer
necessidade do nosso próximo.
Às vezes até do mais próximo.
Quando a vida ou alguém nos
interrompe e nos chama a ouvir as verdades
que precisamos ouvir, nos recusamos,
nos sentimos invadidos,
e até nos consideramos vítimas.
Não acha que é melhor parar?
Ouvir e analisar?
Quem sabe se na nossa programação de vida não
estão incluídas outras obrigações com
pessoas e coisas que não estamos
querendo ver ou admitir?
Creia:
não atingimos o objetivo completo
deixando algo para trás.
Então,
se estamos adormecidos,
ouvir algumas verdades nos faz bem.
Mesmo que fira nosso orgulho
e nos melindre.
É melhor caminhar mais lentamente
e mantendo a tarefa em dia,
do que ter que voltar mais tarde para
corrigir ou buscar o que deixamos
para trás.