No vasto vazio da minha solidão
Ainda resta um fio de esperança
Nasceu uma chama no coração
Que ainda gatinha feito criança
Sobe o feixe de luz na escuridão
Seu amor mesmo na indiferença
Aos poucos reacendeu a paixão
Que cresceu, hoje é abastança
A saudade clama sua presença
Meu interior em busca da razão
Não deglute a quebra da aliança
Seladas nas juras, em comoção
Os prantos, sabor de lembrança
Que em gotas, engoli em oração
Clamando: DEUS dai confiança,
Em ti espero, esta reconciliação
Todo romantismo na nova dança
Deslizaremos em gozo no salão
Será o recomeço sem cobrança
Nossa alegria acesa na constelação
Geremias
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Re: ESPERÂNCA
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