As vezes ate penso.
Em ser o poeta.
E investir, nas dobras de um apaixonado.
E sair por ai, enaltecendo a paixão.
Deixar fluir toda uma inspiração.
E que falasse o meu coração.
A! como gostaria.
De espalhar beijos molhados.
Carinhos aconchegados.
Extrapolar toda uma tesão.
E quando o sonho terminasse.
E novamente a solidão abrasasse.
Talvez a realidade fosse outra.
Por que ser o poeta.
Nem sempre será só escrever.
As belezas do viver.
Muitas das vezes.
Tem que se transportar, para pele de cordeiro sendo o próprio lobo.
Se fazendo de bobo.
Para se passar, como um fingidor.
JCJ.