Poemas : 

Letargia

 
Preso entre arábicos arabescos
Entrelaçados dentro da sanidade
Corrompida de sonhos dantescos
Onde jazem maus da humanidade.

Não conhecia a si nem parentescos
Próximos para amenizar atrocidade
Pareciam serem vis os atos simiescos
Da mente doente cheia de maldade.

Fez da vida sua e da vida dos outros
Um circo de horrores ardendo fogo
Donde ria da letargia da lira de Nero.

Quando sua alma restabelecer noutros
Campos humanos onde outro é o jogo
Quem sabe se cure de si? Assim espero.






Gyl Ferrys

 
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Gyl
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 25/02/2016 01:42  Atualizado: 25/02/2016 01:42
 Re: Letargia
boa noite...

como sempre belos poemas caro amigo poeta.

abraços


Enviado por Tópico
kripy
Publicado: 25/02/2016 21:30  Atualizado: 25/02/2016 21:30
Membro de honra
Usuário desde: 26/05/2010
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Mensagens: 3067
 Re: Letargia
meu amigo Gyl,já tinha saudades de te ler,um grande abraço, kripy.


Enviado por Tópico
Eureka
Publicado: 28/02/2016 11:27  Atualizado: 28/02/2016 11:27
Membro de honra
Usuário desde: 01/10/2011
Localidade: Lisboa
Mensagens: 4297
 Re: Letargia
Olá Gyl,

Um poema sério, onde leio algumas coisas para além de seus versos belos e concisos
E como o Inferno de Dante é profundo, ó se é!

Mas que haja esperança de que corações podres de maldades sem fim, possam um dia fazer a espiação de todos os seus demónios.

Belissímo e preciso o poema, inteligentes os versos que o compõem.
Parabéns, gostei imenso

Beijos
Eureka


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/02/2016 13:19  Atualizado: 28/02/2016 13:19
 Re: Letargia
Oi Gyl
Tão denso!
Que chega a dar medo...
tão forte soneto!

Bjo