MAGNÂNIMOS
Muitos são reis e estão sós em seus tronos,
Os grandes, porém, avançam a cavalo!
Têm o olhar sagaz, a aura feita um halo,
E a barba encanecida em frios outonos.
Alheios a quintos, dízimos ou nonos,
Seguem correndo o mundo por amá-lo.
E, ao contrário d’aqueles por quem calo,
A alimária conhece bem seus donos...
Cavalgando, qualquer um é varão:
Espada à cinta! -- “Irrá!” -- Ginete à mão!
Mais uns moinhos de vento a se enfrentar.
-- “Ide, senhores, campo aberto a vós!--
Cavalo e cavaleiro: Unos após
A linha do horizonte se alcançar.
Contagem - 23 04 2013
Ubi caritas est vera
Deus ibi est.