Foram anos que pareciam eternidade
julgava ser educação, não é verdade...
Foram lágrimas sem conta
por qualquer razão, sem afronta...
Seria eu e eles os culpados
sem nunca sabermos os factos...
Uma, duas, três
Inúmeras forças cruzadas em nossa direcção
ficava então, nosso corpo marcado pela mão...
Fizemos diferente, apenas tudo igual
simples crianças tentando viver como tal...
Vi nos olhos de quem amo o sofrimento
Tinha menos de 10 anos, por não fazer nada lamento...
Após isso não vi solução
Apenas o tempo me passando para a solidão...
Todos os traumas nos separaram
E depois de tanta luta, sofrimentos não acabaram...
Hoje com vinte e duas primaveras
me vejo a tentar entender
vivo com as pressas
de quem quer acalmar o coração
que foi magoado por um alguém com frustração...
e quando acordei,
eu perguntei, descobri
Afinal é crime...
Basta de violência doméstica!