Imagem ilustrativa retirada do google
Luíza
Alguém passa olha e se escandaliza
Não sabe do seu passado um tento
Nem o que a levou para o momento
E nem talvez que se chame Luíza
Trabalhou na infância sem estudar
Foi órfã de um pai bastante ausente
E a mãe tão pobre e muito doente
Obrigou-a muito cedo a trabalhar
Para não ser escrava de carvoarias
Tentou vida melhor pelas cercanias
E se vendeu para a comida comprar
Assim muitas meninas se tornaram
Alijadas da moral se transformaram
Jogadas à lama vivem a perambular.
jmd/Maringá, 18.02.16
verde
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