Adormecer nas fofas gorduras
Das nuvens róseas e algodoadas
E pelo sereno das madrugadas
Despertar com celestiais criaturas.
Quando raiar o dia lá nas alturas
Nas manhas das manhãs ensolaradas
Assistir o vento assanhado nas verduras
Beijadas pelas melanias encaracoladas
De Febo com o seu carro e seus cavalos
Impacientes que soltam fogos pelas ventas
Galopando pela abóbada em ondas violentas
Sob os chicotes ardentes para reanima-los.
Enquanto isso se repete o espetáculo diário...
Eu fico por aqui, repousando nas fofas gorduras
Das nuvens ferrugens que servem de vestiário
E de espumas para as mais celestiais das criaturas...
Gyl Ferrys